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Eu Entendo a Noite Como um Oceano que Banha de Sombras o Mundo de Sol

by Vitor Colares

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1.
Pistoleto 03:58
2.
Carnaval 05:19
3.
4.
Solidão 07:01
5.
6.
7.
Portentosa 05:24
8.

about

Por Raisa Christina:
"Do alto de um prédio no centro da cidade, ouço o novo disco de Vitor Colares, eu entendo a noite como um oceano que banha de sombras o mundo de sol. A sequência me sugere um percurso trôpego. O caminhante tem seu corpo alterado pela inconstante paisagem urbana, cuja dinâmica remove grandes porções de solo para construção de túneis e de repente se inclina num emaranhado de viadutos que confundem o sentido de cabeças e avenidas. Ele é profundamente só, mas caminha na mira de um vulto, uma figura humana tão turva quanto real.

Vitor transpõe Fortaleza. Sua produção é áspera, dolorosa, grave, universal. Cada faixa nos atinge no primeiro gole, cinema em primeiro plano, ficção em primeira pessoa. Todo espaço distante do corpo nos é apenas insinuado, todo verso entoado por ele também nos pertence. A voz narra algumas das desilusões amorosas que ainda ressoam quando a melodia nos faz fechar os olhos e também aquelas que sofreremos num futuro incerto ou até mesmo desilusões que talvez nunca tenhamos de fato, mas que seguem latentes, paralelas às calçadas que pisamos com total descuido.

Num dado momento, o sertão aparece, mas não se trata mais daquele laranja, com tons de ocre ou cinza de terra rachada, como dizem os quadros de cactos que se cristalizaram no imaginário sobre o Nordeste. O sertão, neste disco, são os galhos retorcidos das lembranças cantadas por uma voz que vive os aglomerados da metrópole e não esquece o sentimento cotidiano de estar sozinho no mundo.

Vitor nasceu em 1978 e cresceu em Messejana, bairro com ares de interior na zona sudeste de Fortaleza. Desde pequeno, tem nas veias salientes do pescoço e dos braços um desejo muito urgente de se relacionar com as coisas à sua volta. Escreve, desenha, compõe, atua. Produz linhas que performam palavras escritas, séries de sons, gestos no espaço. Não poderia viver de outro modo, que não fosse tomando instantes de sofrimento e casos de amor mal sucedidos como matéria de criação.

Não nos é permitido seguir imunes, de coluna reta e roteiro definido, após escutarmos sua música"

Agradecimentos:
Maria e Olavo, Fernando Hugo, Rodrigo Colares, Clara Capelo, Felipe Lima, Guilherme Mendoça, Klaus e Aninha, Fernando Catatau, Dora Moreira, Lenildo Gomes, Nanda Loureiro, Nádia Camuça, Raísa Christina, Uirá dos Reis, Diego Maia, Juliane Peixoto, Darwin Marinho, Ícaro Tavares Capelo, Ivo Lopes Araújo, Jonas Mekas, Luiz Pretti, Eric Barbosa, Maria Soledad, Xandinha, Daniel Groove, Yuri Kalil, Pepeu, Bruno Rafael, Miltinho, Pedro Gabriel e Zé Ramalho.

credits

released January 11, 2017

Produzido por Vitor Colares, Felipe Lima e Guilherme Mendonça.
Gravado entre abril e novembro de 2016 por Felipe Lima no Quintal, exceto a guitarra base de Créditos Finais, gravada no Tótem Estúdio por Yuri Kalil em agosto de 2015, e as guitarras de Ferrnando Catatau, gravadas por ele mesmo na Casa do Lobis.
Mixado por Felipe Lima, Vitor Colares e Guilherme Mendonça.
Masterizado por Klaus Sena no Klaus Haus Studio.
Capa por Vitor Colares e Diego Maia

Vitor Colares: guitarra, baixo, sintetizador, beat e samples.
Guilherme Mendonça: bateria em Carnaval, Jardim Suspenso, O Silêncio é o Espaço Vazio Entre as Bocas e Portentosa.
Rodrigo Colares: sintetizador em Pistoleto, Vermelho Azulzim e O Silêncio é o Espaço Vazio Entre as Bocas.
Fernando Catatau: guitarra em Carnaval e Jardim Suspenso.
Julio Cesar Santana Pepeu: sample em O Silêncio é o Espaço Vazio Entre as Bocas

*Samples: Sinos tibetanos e saxofone em Carnaval; o poema “Separação” de Leonardo Marona lido numa cena do filme Doce Amianto, de Uirá dos Reis e Guto Parente em O Silêncio é o Espaço Vazio Entre as Bocas; trechos do filme “Songs of Avignon” de Jonas Mekas em Solidão.

Todas as músicas e letras por Vitor Colares; exceto Jardim Suspenso, por Vitor Colares e Daniel Groove; Vermelho Azulzim, por Vitor Colares e Juliane Peixoto e Portentosa, por Vitor Colares e Uirá dos Reis.

Lançado e distribuído pelos selos independentes Banana Records e SuburbanaCo. em 11 de janeiro de 2017.

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